Voltamos a dormir no escuro completo. O dia ter 24 horas de claridade não estava fazendo muito bem para nós. Tínhamos que escurecer além do normal o nosso “Bisão”. O dia amanheceu com chuva e seguimos em direção a Jasper por 12 km na Rod. 16, depois entramos à esquerda e pegamos a Maligne Road que leva ao belíssimo e histórico lago Medicine Lake e no ponto final ao Maligne Lake. A estrada é sinuosa e com muitos pontos de parada para tirar fotos e lugares para pic-nic. Quando se tem tempo é uma maravilha… chegando no lago, esperamos a chuva passar, almoçamos e depois saímos para explorar o lago. Muito lindo!!!! No final da tarde, retornamos e paramos no Medicine Lake para fotos e depois fomos fazer uma trilha no Maligne Canyon. Muito lindo também o lugar com diversas trilhas e a força da água nas pedras abrindo caminho, com coloração fantástica. Creio que os antigos tinham um ditado, que a minha mãe sempre falava “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, uma grande verdade e com muitos sentidos!!! Por volta das 19:30, voltamos para o camping para jantar e passar a noite.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]

O nosso dia de hoje foi para passear na cidade de Jasper. Um dia de cidade, propriamente dito. Caminhamos por toda cidade, vendo o que a Val mais gosta, lojas de artigos de recordação, camping, museus e supermercado. À noite voltamos ao mesmo campground para dormir. No dia seguinte fomos fazer as limpezas de dumping no “Bisão”, e encher o tanque de água potável para a Val ligar a máquina para lavar roupa e também lavar louças. Depois, seguimos pela Pyramid Lake Road para passarmos o dia no Patrícia Lake e no Pyramid Lake. Lugares para pic-nic com mesinhas e ainda à beira dos lagos, com praia de areia e as pessoas se divertindo com jogos e churrasqueiras pequenas a gás fazendo os seus típicos churrascos. Foi um dia muito legal com sol, e nos divertimos bastante. Neste lugar encontrei o americano do Oregon com sua camper única feita em madeira, com estilo meia água, e com muito bom acabamento interno para duas pessoas. Achei fantástico! Já passando das 20:00, voltamos para o campground para passar a noite.

No dia seguinte fomos fazer as limpezas de dumping no “Bisão”, e encher o tanque de água potável para a Val ligar a máquina para lavar roupa e também lavar louças. Depois, seguimos pela Pyramid Lake Road para passarmos o dia no Patrícia Lake e no Pyramid Lake. Lugares para pic-nic com mesinhas e ainda à beira dos lagos, com praia de areia e as pessoas se divertindo com jogos e churrasqueiras pequenas a gás fazendo os seus típicos churrascos. Foi um dia muito legal com sol, e nos divertimos bastante. Neste lugar encontrei o americano do Oregon com sua camper única feita em madeira, com estilo meia água, e com muito bom acabamento interno para duas pessoas. Achei fantástico! Já passando das 20:00, voltamos para o campground para passar a noite.

O outro dia foi de profundo relaxamento. Fomos pela Rod.16 até o entroncamento de Pocahontas e dali seguimos na Miette Road que leva até Miette Hot Spring. Dá em torno de 57 km do campground onde estávamos. Aproveitei o dia para trocar as lâmpadas do “Bisão” do farol da baixa do lado do motorista e a luz de estacionamento do lado do carona. Foi a primeira vez que troquei estas lâmpadas, pois o carro completou 3 anos e não tinha substituído nenhuma. Acredito também que pelo uso constante de dia tenha acelerado o seu gasto, pois elas têm limites de horas de uso. Mas acredito também que já foi um bom tempo de uso. Voltando para as termas, em que as montanhas estão acima de 1.500 msnm, o lugar é muito bonito e as águas são bem quentes. A primeira piscina tinha água acima dos 40°C. As piscinas ficam abertas até as 23:00. Começamos a descer as montanhas e retornar para o Camping depois do jantar já por volta das 21:00. Foi muito bom ter um dia de completo relaxamento, ainda mais num lugar bastante diferente.

Noite bem dormida, acordamos e fomos cumprir com a nossa rotina diária. Depois, ajeitamos o “Bisão” e fomos para Jasper para reabastecer de água potável a casa e também comprar diesel e gasolina para o gerador. A Val aproveitou para fazer umas compras no mercado também.  Na sequência pegamos a Road 16 em direção a Lake Louise. Esta estrada é uma das mais belas do mundo, e não podíamos deixar de ver pela segunda vez. Agora, neve somente em cima das montanhas. Paramos em quase todos os lugares da ida e voltamos a dormir no Overflow campground de Lake Louise, pois os campings normais estão completamente cheios. Lake Louise está completamente cheia, nem dá para entrar na cidade. Tem que deixar o carro no estacionamento do lado do camping Overflow e ir de ônibus para o centro e também para o lago famoso. Há os ônibus que são disponibilizados gratuitamente. Olha só que sacada: tira os carros do centro, libera as ruas para os ônibus e ainda não cobra nada dos passageiros turistas. Como a cidade estava cheia e como também já tínhamos visto os pontos turísticos com mais calma e na neve, resolvemos seguir pela Rod.1, a Trans-Canadá, que tem 7.800 quilômetros e vai de costa a costa. Após alguns kms na estrada entramos no Yoho National Park, fantástico e com montanhas cobertas ainda de neve. No caminho dá para avistar o belo túnel construído em espiral para o trem subir ou descer as montanhas. Ele foi construído em 1909 e é uma obra fantástica, e para nossa sorte neste momento estava passando o trem da Trans-Canadá. Foi lindo ver o trem subindo as montanhas, sabendo que os seus vagões são quilométricos. Na sequência entramos à direita e fomos conhecer o Emerald Lake. Como sempre tudo lotado, já vendo a fila de carros estacionados com mais de 1km. Mesmo assim, fomos tocando até o parking. Para a nossa sorte, no momento em que chegamos estava saindo um carro, que para a nossa alegria estava estacionado bem próximo do lago. Este lago é lindo demais! E ainda com vários caiaques coloridos que dão um contraste com o azul do lago e o verde da floresta. Ele é muito maior que o Esmeralda Lake de Carcross. Agora, belezas são belezas e comparar é algo complicado, pois depende muito do momento, do sol, enfim, para nós os dois são belos. E assim fomos passando pelos points do parque, visitando e fazendo pequenas trilhas. No final do dia voltamos para o Estado da British Columbia e tivemos que atrasar o relógio por uma hora, mantendo o horário do Oceano Pacífico. E como ninguém é de ferro, o dia foi longo e dormimos numa RestArea nas montanhas.

De manhã, rotina cumprida, voltamos para a Road 1 descendo as montanhas. E pela primeira vez, vimos muitos acidentes. Creio que os turistas alugam carros e, tendo poucos dias, querem fazer muitos pontos turísticos e esquecem de dormir. É inevitável, o sono chega, os reflexos diminuem e acidentes acontecem. Vimos muitos caminhões tombados e carros batido nas pedras. Destruição total. Isso que o limite de velocidade máximo é de 100 km/h. Assim, visitando esses points de interesse acabamos almoçando numa RestArea onde tinha acesso para uma trilha de 1,2 km de nome Skunk Cabbage Trail. Após o almoço fizemos a trilha. Na volta pegamos o “Bisão” e pegamos a estrada com sol e o céu muito azul, e também estava muito quente nesta hora. Dali seguimos até a cidade de Revelstoke, e no Centro de Informação ao Turista fomos saber como estava a estrada para o Mount Revelstoke National Park, onde está localizado o Meadows in the Sky Parkway and Day Area. São 25 km de subida com vários pontos para parar e tirar fotos até chegar no estacionamento. Dali uma van leva ao ponto mais alto em torno de 1 km, tudo free. Ali em cima com vistas para os quatros cantos das montanhas tem várias trilhas a percorrer. Na volta, já bem tarde, tocamos mais um pedaço pela Road 1 e paramos numa RestArea para passar a noite.

No dia seguinte, seguimos e mudamos de rodovia, pois a Road 1 estava se tornando uma pista muito rápida e para nós não era interessante, pois gostamos de ver a natureza. Assim, chegando em Hope mudamos para a Road.7 e na cidade de Kent pegamos a Road. 9 e fomos conhecer a Harrison Hot Springs na beira do Harrison Lake, muito bonita a pequena cidade, pois tem o ar de uma cidade balneário, com muitos hotéis e restaurantes.

Após visitar a cidade e fazer o nosso almoço, pegamos novamente a Road 7. Nela resolvemos ir passeando bem devagar para apreciarmos as vistas de fazendas de gado e também várias plantações até a cidade de Mission, onde depois de fazermos umas compras dormimos no estacionamento do Walmart. Neste lugar, com wi-fi muito ruim, fiquei sabendo de que uma das minhas irmãs passou por uma cirurgia de aneurisma. Como não consegui contato, fomos até a cidade de Pit Meadows, onde pude ter mais informações e inclusive conversei com ela. Assim, como está tudo bem, com mais calma, voltamos para a estrada até a encantadora Vancouver.

Na estrada, quanto mais se aproximava, via uma vista fantástica e também o estilo da cidade, mais voltada para a qualidade de vida. Numa parte da entrada da cidade, tinha algo para nós muito triste que é uma espécie de rodovia dos que tem problemas com drogas. Muito semelhante às que temos no Brasil, as pessoas andando como zumbis. Passando esse lado triste, começamos a adentrar na cidade de Vancouver. Cruzamos toda a cidade e fomos direto ao estacionamento no Devonian Harbour Park ligado ao fabuloso Stanley Park bem no centro de Vancouver. O estacionamento você paga por hora e dia, não está escrito que não pode overnight, e assim muitos dormem no local. Não pode escancarar como se fosse um camping, mas dá para ficar numa boa, e ainda por cima num dos lugares mais procurados e visitados por turistas. O pagamento do estacionamento é feito na máquina e somente através de cartão de crédito. Então paguei por 24 horas e assim podemos passear e visitar toda a parte da orla até o CRAB Park e depois até Portside, e inclusive tinha muitos hidroaviões. Quando passamos percebemos que estavam fazendo manutenção em um dos aviões bimotores, quando de repente caiu uma peça do motor, ou uma chave que não deu para identificar, e foi para a água da baía, e para desespero dos mecânicos afundou. Foi uma cena interessante ver a expressão no rosto deles.

Seguimos a costa onde muitos turistas e moradores fazem a sua caminhada para ver o pôr do sol da marina e fazer o seu happy hour, vislumbrando a vista fantástica. Os bares e restaurantes cheios. Voltamos já perto das 22 horas e assim passamos mais uma noite muito tranquila. Já na noite, combinamos de no dia seguinte de manhã irmos caminhando toda a costa do Stanley Park até o monumento Prospect Point com vista para a baía e também da espetacular Lions Gate Bridge. Caminhamos praticamente toda a manhã e na volta renovei o estacionamento por mais 24 horas e fomos fazer o nosso almoço. No final da tarde fomos novamente passear pela cidade. No dia 01/09, fomos caminhando pela continuação do outro lado da costa, onde muitos moradores e turistas apreciam tomar banho de mar e pegar sol. Como também é um parque, de nome Sunset Beach Park, não se permite fumar e é fechado das 22:00 até as 06:00 da manhã. Em toda essa rota são disponibilizados bancos e banheiros limpos. Seguimos quase embaixo da ponte onde pegamos um ferry e fomos para a Granville Island onde tem um lindo Mercado Público e também uma não menos maravilhosa vista da Vancouver. Não precisa dizer que já me apaixonei por esta cidade, haja vista os adjetivos que tenho usado para com ela. Muita ciclovia, via para pedestre, e que tem total preferência, e em toda a cidade. As pistas de pedestres são separadas da ciclovia e bem sinalizadas, e em alguns momentos que se cruzam os ciclistas são obrigados a descer da bicicleta empurrando-a até passar o cruzamento. Muito lindo ver esse modo de convivência com muita educação e respeito. Voltamos à tarde cansados, mas felizes por mais um dia maravilhoso de sol. A tarde fui à Biblioteca Pública que funciona todos os dias e me cadastrei para usar a rede wi-fi (free) por um ano, e fiz a atualização do blog e também a reinstalação do Windows 10 que travou o meu computador, assim como outros programas, como o Office e alguns que ficaram para instalar em outra oportunidade. Outra situação que percebi no momento em que estava no recinto é que apesar das redes sociais eles se utilizam muito dos livros. Independente de idade eles leem o livro convencional nos parques, nos bares da cidade e também na biblioteca. No dia 02/09 fomos caminhando pela orla até a Canada Place, onde estão atracados os grandes transatlânticos, e tiramos muitas fotos de barcos, navios e aviões utilizando a mesma baía ao mesmo tempo. É de se admirar o controle. Assim fomos até a Chinatown, visitamos o jardim chinês, mercados públicos, enfim, foi uma bela caminhada. Outra coisa interessante, você pode fazer esses passeios pelo centro turístico todo a pé ou de bicicleta de uma forma muito fácil e prazerosa. É lógico, tem para todos os gostos. Bem, já vamos para a quarta noite nesse estacionamento central e amanhã faremos mais um passeio a pé que nos falta para percorrer a área turística central da cidade. Depois vamos seguindo para os EUA.

O dia amanheceu lindo, com muito sol e a temperatura super agradável. Assim fomos nós para o nosso último trecho que faltava para percorrer o centro e o entorno de Vancouver. Hoje, como é domingo, 03/09/17, as ruas pela manhã estavam praticamente sem movimento. Dessa forma pudemos aproveitar ainda mais as paisagens de toda a sua baía e também o centro da cidade. As ruas praticamente desertas têm o seu encanto, pois possuem muitas árvores e belos jardins. No caminho almoçamos no Shopping Pacific. Logo, retornamos ao estacionamento, pois vence o meu horário de 24 horas as 04:30 da tarde. Descansamos um pouco e depois arrumamos as nossas coisas e partimos em direção a Richmond para dormimos no Walmart, para amanhã darmos entrada nos Estados Unidos em direção a Seattle. Mas isso vou contar no próximo post.


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